EM BUSCA DA PAZ 
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                            PRECE DE CÁRITAS 

            “Deus, Nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àqueles que passam pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

            Deus!... Dai ao viajante a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

            Pai!... Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a Verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

            Senhor! Que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes.

            Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.

            Que a Vossa Bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda parte a Paz, a Esperança e a Fé.

            Deus!... Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa Bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.

            Um só coração, um só pensamento subirão até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

            Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos de braços abertos.

            Oh, Bondade! Oh, Beleza! Oh, Perfeição! E queremos de alguma sorte merecer a Vossa Misericórdia.

            Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina Imagem.”

            Assim seja.     

 

                                 A EXISTÊNCIA DE DEUS 

“Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor
e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de
grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
– Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe,
quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
– Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste
pelos sinais dele.
– Como assim? – indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
– Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como
reconhece quem a escreveu?
– Pela letra.
– Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa
quanto ao autor dela?
– Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
– Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como
sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
– Pelos rastros – respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-
lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de
estrelas, exclamou, respeitoso:
– Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos,
ajoelhou-se na areia e começou a orar também”.

 

                              MUNDO EM CAOS  

Eu, mundo em caos... Mundo perdido nas mãos de homens maus.

Intelectuais ignorantes!

Não quero ser destruído como simples bola de vidro sob rodas de metal.

Por que não posso ser como as estrelas brilhantes?...

Andar de cabeça erguida, sem ter nenhuma ferida sangrando no coração!

Por que vivem pensando em fazer de mim um antro de maldade e perversão?

Por quê?!... Meu sofrimento é tão grande!...

Ser governado por mãos que desconhecem o amor

E sentir a todo instante no coração essa dor

Que me destrói lentamente.

Se pudesse sozinho me conduzir,

A Deus eu me entregaria

E sei que feliz finalmente eu seria!

No peito de toda essa gente Ele poria esperança, fé, amor e bondade.

Não haveria dor nem diferença de cor e muito menos maldade.

E as crianças poderiam finalmente em liberdade cantar, sorrir e brincar,

Sabendo que lhes viria um amanhã de verdade.

Sem dúvida não teria guerra destruidora, com bombas devastadoras,

Com mortes agonizantes, gritos alucinantes,

Jovens fracos reunidos no leito de pais feridos,

Chorando desiludidos.

O azul do céu brilharia e nas ruas não teria nenhuma poluição,

Os jardins na primavera com suas flores singelas perfumando a atmosfera...

Oh, Deus, como eu seria feliz!...

Não moraria mais em meu triste coração a total decepção.

Eu seria finalmente um mundo resplandecente, cintilante e colorido,

Onde pudessem os velhinhos, tranquilos sentirem a vida,

Que na sociedade mesquinha passa despercebida.

O meu chão que pisariam seria fértil e saudável,

Onde todos poderiam viver uma vida afável e em perfeita união.

Jovens sadios reunidos ao lado de pais queridos, sorrindo sorrisos largos.

Crianças de toda cor cantando num coro lindo uma canção de amor.

E a natureza seria um tapete aveludado,

Onde todos repousariam o corpo exausto, cansado

Do trabalho honesto e puro que Ele abençoaria com Seu olhar paternal.

Derramaria em mim muita paz e inocência.

Ensinaria às pessoas sentimentos nobres de respeito e de decência.

E o homem do futuro, mais seguro e confiante,

Lutaria com vontade por sua felicidade sem ferir seus semelhantes.

Ah, se eu pudesse sozinho me conduzir!...

A Deus eu me entregaria

E sei que feliz finalmente eu seria!

 

*Poesia extraída do meu livro Lampejos de Sonhos, publicado pela Editora Agbook. Visualize-o na loja virtual da Editora clicando no banner abaixo:

 

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